As chamadas "doenças estruturais" são geralmente ignoradas pela maioria na sociedade. São doenças como, a perda de valores morais, o racismo cultural ou ético, ou qualquer outra forma de desvalorização humana. Há uma síndrome dessas doenças correndo nas veias sociais em larga escala, que não respeita nenhum limite econômico ou educacional. Isso acontece em vários países, e alimentamos a falsa idéia de que não chegará à nós, até o dia em que acontece. As respostas não são fáceis e estas não se podem comprar.
Hoje foi na Escola Tasso da Silveira no Rio de Janeiro e amanhã??? E depois????
ResponderExcluirHoje tavez eu não tenha um conto para cantar... Mas, palavras para lançar no ar.... Agradeço a Deus e a todo o legado de orações e manifestações dos seres humanos que se empenham na valorização do próximo. Sendo silenciando-se, gritando por justiça... Seja chorando... Mas que de alguma maneira...Lançam para o mundo que não cabe mais na alma...
Após assistimos a esse e outros tantos episódios fruto dos "processos vazios e adoecidos" em nossos dias atuais ..O que nos resta?
Hoje em específico ... Ainda "chegando Abril".. Foi um dia de surpresas.... E o sabor não era como o de estourar jabuticabas no céu da boca...Sabendo que a vida NÃO tem nos proporcionado muitos bons sabores.... Hoje vi o gosto do amargo. Do adoecido. Do imoral... Do injusto. Do cruel...
Essa vida não é coisa de se angustiar?
Alguns olhos não têm visto caminho algum. E a saída quase sempre e o "tombo" da rede social que já se faz frouxa. O fio ética, o fio moral, o fio religião, o fio amor... Nada mais tem abarcado o ser humano.
Um ser desamparado, pela sua família... pelo social.. pelo mercado de trabalho... pelo seu amor próprio.. Ao se deparar com a agressividade que pode vir tanto do universo interno quanto de uma situação externa, acaba por tornar o ser humano em "animais" ou "seres violentos"...
Tirar a vida de muitas pessoas.. Esse não é o dever de Deus??
Meus olhos e meu peito estão fartos de ver e sentir que muitos formam cacos para depois montarem.
A velha mania de mostrar a marca do que antes era inteiro e não volta,não volta, não volta..apresar de colar..Me assusta e entristece.
Imaginem a dor de cada mãe ali..De cada pai..irmão..companheiros... parentes e amigo???
Resignada, aqui estou, tentando apaziguar à minha desordem... causada pela desordem do externo... que nos circunda..
O que faremos???
Marina Clemente
Poeta e psicóloga