Catira do Passarinho (Domínio Público)
Arranjos: Hernany Lisardo
Arranjos: Hernany Lisardo
Produção e Masterização: Hugo Silva
Participação: Canto Coral Vozes do Tijuco Esmeraldas/MG
Edição: Estúdio REC Gerais/ Betim
Edição: Estúdio REC Gerais/ Betim
Dezembro de 2018
Cifra: Principal (viola caipira)
Tom: E
Afinação: Cebolão em E
E
No pé da laranjeira
Tem um ninho de barro
Pode ser do João
B E
João-de-Barro
Pode ser do João
B E
João-de-Barro
E
Sabiá laranjeira
Tem o peito dourado
Voa, canta canção
B E
Pros namorados
Voa, canta canção
B E
Pros namorados
B E
Queria ser passarinho
B E
Pra poder olhar pra baixo
A E
Ver tudo pequenininho
B E
Casa, cavalo e riacho.
Tom: E
Afinação: Cebolão em E
E
No pé da laranjeira
Tem um ninho de barro
Pode ser do João
B E
João-de-Barro
Pode ser do João
B E
João-de-Barro
E
Sabiá laranjeira
Tem o peito dourado
Voa, canta canção
B E
Pros namorados
Voa, canta canção
B E
Pros namorados
B E
Queria ser passarinho
B E
Pra poder olhar pra baixo
A E
Ver tudo pequenininho
B E
Casa, cavalo e riacho.
CONHEÇA A HISTÓRIA DA CATIRA!
Catira
Catira ou cateretê é uma
dança do folclore brasileiro, em que o ritmo musical é marcado pela batida dos
pés e mãos dos dançarinos.
De origem híbrida, com influências indígenas, africanas e europeias, a catira (ou "o catira") tem suas raízes em Goiás, norte de Minas e interior de São Paulo. A coreografia é executada, na maioria das vezes, por homens (boiadeiros e lavradores) e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda.
É uma dança típica do interior do Brasil, principalmente na área de influência da cultura caipira (São Paulo, norte do Paraná, Minas Gerais, Goiás e partes do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul).
De origem híbrida, com influências indígenas, africanas e europeias, a catira (ou "o catira") tem suas raízes em Goiás, norte de Minas e interior de São Paulo. A coreografia é executada, na maioria das vezes, por homens (boiadeiros e lavradores) e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda.
É uma dança típica do interior do Brasil, principalmente na área de influência da cultura caipira (São Paulo, norte do Paraná, Minas Gerais, Goiás e partes do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul).
A coreografia da catira é quase
sempre fixa, havendo poucas variações de uma região para outra. Normalmente é
apresentada com dois violeiros e dez dançadores.
Origem
Origem
A Catira tem sua origem
muito discutida. Alguns dizem que veio da África junto com os negros, outros
acham que é de origem espanhola, enquanto estudiosos afirmam que é uma mistura
com origens africana, espanhola e também portuguesa – já que a viola se
originou em Portugal, de onde nos foi trazida pelos jesuítas. A Catira pode
também ser chamada de Cateretê. Diversos autores nos contam que a catira (ou
cateretê) no Brasil, é conhecida desde os tempos coloniais e que o Padre José
de Anchieta, entre os anos de 1563 e 1597, a incluiu nas festas de São Gonçalo,
de São João e de Nossa Senhora da Conceição, da qual era devoto. Teria Anchieta
composto versos em seu ritmo, considerando-a própria para tais festejos, já
quer era dançada somente por homens, fato que se observa, ainda hoje, em grande
parte do país. Atualmente, é dançada também por homens e mulheres ou só por
mulheres. Catira ou Cateretê é uma dança genuinamente brasileira.
Evolução
Evolução
A Catira, em algumas
regiões, é executada exclusivamente por homens, organizados em duas fileiras
opostas. Na extremidade de cada uma delas fica o violeiro que tem à sua frente
a sua “segunda”, isto é, outro violeiro ou cantador que o acompanha na
cantoria, entoando uma terça abaixo ou acima. O início é dado pelo violeiro que
toca o “rasqueado”, toques rítmicos específicos, para os dançarinos fazerem a
“escova”, bate-pé, bate-mão, pulos. Prossegue com os cantadores iniciando uma
moda viola, com temática variada em estilo narrativo, conforme padrão deste
gênero musical autônomo. Os músicos interrompem a cantoria e repetem o
rasqueado. Os dançarinos reproduzem o bate-pé, bate-mão e os pulos. Vão
alternando a moda e as batidas de pé e mão. O tempo da cantoria é o descanso
dos dançarinos, que aguardam a volta do rasqueado.
Acabada a moda, os
catireiros fazem uma roda e giram batendo os pés alternados com as mãos: é a
figuração da “serra abaixo”, terminando com os dançarinos nos seus lugares
iniciais. O Catira encerra com Recortado: as fileiras, encabeçadas pelos
músicos, trocam de lugar, fazem meia-volta e retornam ao ponto inicial. Nesse
momento, todos cantam uma canção, o “levante”, que varia de grupo para grupo.
No encerramento do Recortado os catireiros repetem as batidas de pés, mãos e
pulos.
Atualmente, em
algumas localidades, mulheres estão participando da catira.